domingo, 15 de maio de 2011

Síria condena 'atividades criminosas' de Israel na fronteira


Manifestantes sírios escalam a cerca da fronteira com Israel, nas Colinas de Golã

Exército disparou contra manifestantes a favor da causa palestina em Golã.
Confrontos também aconteceram na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Soldados israelenses fazem a guarda na fronteira
com a Síria enquanto multidão de manifestantes
 corre em direção à borda 
Dao G1, com agências internacionais

O governo sírio condenou neste domingo (15) as "atividades criminosas" de Israel na região das Colinas de Golã, territórios palestinos e sul do Líbano, onde os israelenses abriram fogo contra manifestantes que protestavam contra a criação do Estado judeu, no dia que é lembrado como Nakba - "catástrofe".

Segundo a agência de notícias Reuters, os disparos nas diferentes regiões deixaram ao todo oito mortos e dezenas de feridos.

A agência estatal Sana citou o ministro do Exterior sírio dizendo que pediu à comunidade internacional para que responsabilizasse Israel pelos incidentes, os mais mortais nas fronteiras em anos.

Segundo uma rede de TV síria, os quatro mortos na região de Golã seriam cidadãos sírios. O incidente ocorreu na vila drusa de Majdal Shams.

Segundo o jornal israelense 'Haaretz', o número de mortos na fronteira com o Líbano é de quatro. 

Israel ocupou o território de Golã na guerra de 1967, e, embora a Síria reivindique o território como parte de qualquer acordo de paz, a região tem tido relativa paz durante décadas.

ONU pede calma

Forças de paz das Nações Unidas no sul do Líbano pediram que as partes envolvidas em um tiroteio no domingo na fronteira Líbano-Israel imponham restrição máxima para evitar novas mortes.

Uma porta-voz das forças de paz da ONU no local estava em contato com o exército do Líbano e com os militares de Israel.

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